Estão mantidas, até o dia 31 de dezembro, as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidentes sobre móveis, revestimentos, painéis e luminárias. Com isso, permanece em 4% a taxação sobre a indústria moveleira, que aumentaria para 5% a partir de julho. O Decreto de número 8.280, de 30 de junho de 2014, beneficia também o setor automotivo.
O anúncio, feito pelo ministro da Fazenda Guido Mantega foi acompanhado por entidades do setor moveleiro. Na mesma linha da Movergs, que vem representando o estado nas discussões sobre o tema, o Sindmóveis Bento Gonçalves aprova a manutenção. O presidente Henrique Tecchio considera a decisão assertiva nesse momento delicado para o setor, em que se verifica queda da produção industrial, acúmulo indesejado de estoques e a alta das importações de móveis.
A indústria moveleira pleiteou por muitos anos a redução do IPI. Em abril de 2012, obteve a isenção temporária da alíquota, que originalmente é de 5% para móveis. O benefício vigorou até janeiro de 2013, sendo reajustado gradativamente depois disso. O IPI iniciou 2014 em 4% para móveis e retomaria seu valor original em julho. O Governo Federal estima uma renúncia de R$ 161,6 milhões em impostos referentes à indústria de móveis, revestimentos, painéis e luminárias.